Governo divulga COMO pretende ampliar assistência do Bolsa Família 2021

O auxílio emergencial vai finalizar o pagamento neste mês de dezembro, logo todas as mais de 60 milhões de pessoas inclusas perderam o acesso a ajuda federal. No entanto, o governo deve inserir cerca de 6 milhões de pessoas no programa Bolsa Família, de acordo com o levantamento inicial do Ministério da Economia.

Governo divulga COMO pretende ampliar assistência do Bolsa Família 2021
Governo divulga COMO pretende ampliar assistência do Bolsa Família 2021 (Imagem: Reprodução/Google)

Hoje, o programa Bolsa Família atende cerca de 14,2 milhões de famílias que recebem o benefício.

Essa foi uma alternativa encontrada pelo governo para compensar o fim do auxílio emergencial, já que no ano que vem o benefício não continuará sendo pago.

Apesar disso, os trabalhadores informais que fizeram o saque do benefício emergencial neste período da pandemia, não vão ser incluídos no programa.

Com a intenção de melhorar a situação dessas pessoas informais, que não farão parte dos programas assistenciais, o governo está apostando em medidas de inserção no mercado de trabalho.

Para isso foi criado o programa Carteira Verde e Amarela, que busca inserir jovens de 18 a 29 anos no mercado de trabalho a partir da desburocratização e barateando as contratações.

A criação de um outro programa de transferência de renda como o Renda Brasil ou Renda Cidadã ainda pode ser discutida no Congresso, mas ainda não foi desenhado um programa efetivo.

O presidente Jair Bolsonaro não aceitou as propostas que alteravam outros benefícios para criar um novo programa.

Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa de transferência de renda para as famílias brasileiras.

O programa foi criado no ano de 2003, pelo ex-presidente Lula, após a junção de outros benefícios para compor o programa.

A ideia era realizar transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no país. 

O Bolsa Família atende as famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza. Tendo renda por pessoa de até R$ 89 mensais, ou de aé R$ 178 mensais, desde que tenham crianças e adolescentes de 0 a 17 anos ou grávidas.

Durante a pandemia, os beneficiários receberam apenas o auxílio emergencial, pois não poderiam fazer o acúmulo de benefícios.

Os inscritos devem seguir algumas regras para manter o salário, como controlar a frequência escolar, carteira de vacinação em dia e se houver grávidas o pré-natal.

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