Maia volta a falar sobre prorrogação do auxílio emergencial; PAGAMENTO vai sair?

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a falar do auxílio emergencial e, mais uma vez, afirmou que a prorrogação do benefício está descartada. Além disso, voltou a afirmar que a prorrogação do estado de calamidade pública não será pauta na Câmara.

Maia volta a falar sobre prorrogação do auxílio emergencial; PAGAMENTO vai sair?
Maia volta a falar sobre prorrogação do auxílio emergencial; PAGAMENTO vai sair? (Wilson Dias/Agência Brasil)

A última prorrogação do auxílio emergencial aconteceu em setembro, quando o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, anunciou as parcelas extensão com o valor reduzido para R$ 300, sendo pagas até 31 de dezembro.

É importante lembrar que o auxílio emergencial foi criado em meio à pandemia de Covid-19, com o intuito de amenizar os impactos gerados pela doença na economia do país e no sustento dos lares brasileiros.

A permissão do benefício veio após a adoção do estado de calamidade pública, válida até 31 de dezembro de 2020. Com isso, a partir de 1º de janeiro a população assistidas por essa ajuda financeira terá que recorrer a outras fontes, já que não foi criado o Renda Brasil.

O programa que deveria substituir o Bolsa Família, da gestão petista, e contemplar os beneficiários do auxílio emergencial. Porém, após muitas discussões entre o presidente e sua equipe econômica o programa foi passado para ano que vem.

Com isso a prorrogação do auxílio emergencial, que já vinha sendo discutida tendo como justificativa os casos da doença continuam no país, recebeu mais pressão por parte dos parlamentares.

Além disso, o país corre o risco de enfrentar a 2ª onda da doença, assim como está acontecendo nos EUA e nos países europeus.

Porém, o presidente da Câmera é contra a medida, assim como é contra a prorrogação do estado de calamidade, pois essa ação deve acarretar uma profunda crise econômica e social no Brasil. Em entrevista para o portal UOL, Maia voltou a afirmar sua decisão:

“Não adianta chegar no último dia e querer pressionar, porque não vai funcionar. Não adianta forçar a mão porque, na minha presidência, no dia 31 de dezembro não haverá, em nenhuma hipótese, prorrogação automática do estado de calamidade. Governo terá de trabalhar a partir de 2 de janeiro com as medidas provisórias.”.

“Essa pressão para prorrogar despesa vai fazer parecer um benefício fácil para os pobres, mas vai dar com uma mão e tirar com a outra”, disse Maia, falando da prorrogação do auxílio emergencial.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.