VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Pais pedirão judicialmente que as aulas presenciais, tanto na rede pública quanto na rede privada de ensino, retornem ainda nesse último mês de 2020. A volta às aulas em SP segue sem previsão e o ano letivo fica comprometido.
Em meio ao pronunciamento do governador de São Paulo, João Doria, retomando a fase amarela em todo o estado por conta do aumento da quantidade de casos de Covid-19 no estado. Um grupo de pais e responsáveis pretende ir à justiça para pedir a volta às aulas em SP.
Volta às aulas em SP
Atualmente na cidade de São Paulo apenas o ensino médio está autorizado a ter aulas presenciais, desde o dia 3 de novembro.
E, os ensinos fundamental e médio podem frequentar os espaços escolares para participar de atividades extracurriculares. Como:
- Atividades culturais,
- Aulas de idiomas,
- Esportes não coletivos,
- Música,
- Culinária,
- Oficina de contos literários,
- Teatro,
- Recreação,
- Reforço escolar e mais.
Pais pedem o retorno
Até o momento o documento feito por um grupo de pais pedindo a volta às aulas em SP ainda em 2020 já conta com 8 mil assinaturas.
Os representantes, cerca de 20 pessoas, desse movimento pretendem ir à justiça ainda essa semana para formalizar o pedido.
O grande questionamento feito por eles é sobre a manutenção de bares e restaurantes abertos.
Enquanto as escolas, que são um setor extremamente importante para a sociedade, seguem fechadas desde março.
A defesa pela abertura das escolas está baseada nas pesquisas que comprovaram que as crianças transmitem menos e sofrem bem menos os impactos do vírus.
Por que o ensino médio funciona e os demais níveis de educação não?
O que levou Bruno Covas, prefeito de São Paulo, a optar pela volta às aulas em SP para o ensino médio foi o fato de que esse grupo de estudantes está se preparando para os processos seletivos de ingresso no ensino superior.
Então, privá-los de ter aulas presenciais poderia ser algo muito prejudicial e poderia até mesmo aumentar a evasão escolar.
Outro fato determinante a esse retorno é que a faixa etária desses alunos faz com que eles entendam melhor a necessidade de se manter as medidas de biossegurança e o distanciamento.
O que, no entender do governo municipal, é mais difícil para as crianças menores.
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