Dados do CNC mostram queda nas dívidas das famílias; confira resultados!

Pelo segundo mês consecutivo, o número de famílias endividadas no Brasil caiu, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), na quinta-feira (5). Os números mostram que, após o recorde de dívidas no mês de agosto, o percentual se equipara ao mesmo registro do mês de maio deste ano.

Dados do CNC mostram queda nas dívidas das famílias; confira resultados!
Dados do CNC mostram queda nas dívidas das famílias; confira resultados! (Imagem: Reprodução / Google)

Segundo a pesquisa, no mês de outubro 66,5% das famílias se declararam endividadas. Ao todo, 14,2% se disseram muito endividadas, enquanto 24,4% apontaram estar mais ou menos endividadas. O restante, 27,9% se disseram estar pouco endividadas.

Ainda em porcentagens, 26,1% dos entrevistados relataram ter dívidas em atraso e 11,9% sem condições de quitar.

Ambos os percentuais são inferiores aos relatados no mês de setembro desse mesmo ano, de 26,5% e 12%, respectivamente.

Evolução do endividamento das famílias no Brasil

O que aconteceu em agosto?

Agosto teve o recorde de maior inadimplência em 10 anos, segundo o CNC. Foram 67,5% de famílias brasileiras endividadas, contra o mês anterior, que havia alcançado 67,4%.

Na pesquisa, 12,1% das famílias declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso. Ou seja, permanecerão inadimplentes. Em agosto de 2019, o indicador estava em 9,5%.

No mês recordista, a CNC se pronunciou sobre o resultado do levantamento e falou sobre a projeção para o futuro da economia no que diz respeito às famílias endividadas.

“Indicadores recentes têm mostrado que a recuperação gradual da economia se iniciou a partir de maio e junho, mas ainda permanecem incertezas sobre a sustentabilidade da retomada no médio prazo, especialmente associadas ao cumprimento das metas fiscais. Deve-se considerar ainda que a proporção de consumidores endividados no país é elevada. Nesse sentido, é importante seguir ampliando o acesso ao crédito com custos mais baixos, como principalmente possibilitar o alongamento de prazos de pagamento das dívidas, para mitigar o risco do crédito no sistema financeiro”, disse a CNC.

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