Aos poucos, o governo do Paraná se organiza para retomar as aulas presenciais nas instituições de ensino. A paralisação temporária acontece desde março por causa da pandemia do novo coronavírus no Brasil. O retorno aconteceria em formato de “projeto-piloto”, uma fase de testes para analisar e avaliar a volta oficial e gradual nas escolas.
Nesta primeira fase, que tem data marcada para o dia 19 deste mês, o retorno aconteceria em colégios de regiões com menores índices de novos casos e óbitos por Covid-19.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o retorno deve acontecer apenas em 2% da rede, com consulta à comunidade escolar e “unicamente em localidades seguras, indicadas pela Secretaria da Saúde, mantendo-se 98% da rede exclusivamente com aulas não presenciais”. Atualmente, a rede estadual do Paraná conta com 2.132 instituições de ensino.
“Devemos bater o martelo nos próximos dias, com a anuência do governador Ratinho Junior”, disse Beto Preto, secretário estadual de saúde.
Ainda de acordo com Beto, o retorno aconteceria de forma escalonada. Ou seja, seria respeitado um rodízio de alunos sob protocolo de higiene e segurança sanitária para todos os estudantes, professores e estudantes.
Essas diretrizes são semelhantes a de outros estados, que obrigam o uso de máscaras dentro dos estabelecimentos, maior distanciamento e ventilação nos locais fechados, disponibilidade de álcool em gel em diferentes pontos da instituição para higienização de mãos e aferição de temperatura nas entradas das escolas.
O secretario de saúde se planejava, ainda, para encontrar o secretário estadual de educação, Renato Feder. O retorno das aulas presenciais seria a pauta.
“O secretário Renato Feder, de maneira muito republicana, sempre se colocou muito preparado para a metodologia de retorno às aulas, esperando uma decisão da área de saúde para a data. Nós estamos chegando perto dessa data, porque a curva de casos está caindo”, disse Bruno Preto sobre os registros atualizados do Paraná.