Estudantes de Santa Catarina poderão retornar as atividades presenciais. Nessa semana, o governo do estado informou que dará início ao processo de retomada estudantil dos alunos da rede pública e privada. De acordo com o informe liberado pela Secretaria de Estado de Educação (SED), as aulas nas escolas voltarão a ocorrer a partir do próximo dia 19. Para isso, será necessário cumprir uma série de regras.
Após meses com as portas fechadas, as escolas de Santa Catarina deverão voltar a funcionar presencialmente. Segundo a determinação da administração pública, poderão reabrir apenas as instituições localizadas nas regiões com uma baixa zona de risco de infecção do covid-19. Até o momento, cerca de cinco cidades estão aptas.
Até o momento, não foram liberadas as normas e demais informes sobre o processo de reabertura. De acordo com a secretaria de educação, uma portaria deverá ser publicada até o fim do dia para explicar os protocolos de segurança.
Professores treinados
O estado informou ainda que, os professores da rede pública já receberam o cronograma e orientações necessárias para o retorno nas instituições.
A partir do dia 13, os educadores voltarão as escolas para realizarem treinamentos a fim de testar as medidas aplicadas. Somente após uma semana é que receberão os alunos.
Ensino médio tem prioridade
Inicialmente, só poderão assistir aula presencialmente uma parcela dos alunos do ensino médio. Os demais, continuarão pelas plataformas digitais e deverão retornar entre o mês de novembro e dezembro.
Já na rede privada, os diretores das instituições terão liberdade de escolher se adotaram a medida de reabertura ou não. Grande parte das escolas se adaptaram ao modelo digital, ofertando aulas por plataformas como o google meet.
A expectativa é que mais de 12,2 mil alunos da rede pública voltam as salas de aula, sendo todos do terceiro ano do ensino médio. Até o mês de dezembro, o governo do estado espera ter uma retomada das escolas em 26% dos 524 mil matriculados na rede.
Antes de reabrirem as portas definitivamente, a gestão pública irá realizar outro monitoramento do mapa de risco do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), ao menos duas vezes.