Mais de 249 mil empregos com carteira assinada foram gerados em agosto

O primeiro semestre do ano foi de crise para o trabalhador brasileiro por causa da pandemia do novo coronavírus no país. Em agosto, porém, o cenário foi otimista. No mês, foram 249.388 novas vagas formais de empregos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O levantamento foi divulgado pelo Ministério da Economia na quarta-feira (30).

Mais de 249 mil empregos com carteira assinada foram gerados em agosto
Mais de 249 mil empregos com carteira assinada foram gerados em agosto (Imagem: Reprodução / Google)

O saldo positivo é a diferença entre 1.239.478 admissões e 990.090 demissões em agosto deste ano. Em julho, o cenário também foi positivo após quatro meses de diversas solicitações de seguro desemprego.

O Ministério da Economia mostra que o resultado para o mês de agosto é o melhor desde 2010. Em 2019, no mesmo período, foram abertas 121.287 vagas.

Em entrevista à imprensa, o ministro Paulo Guedes comemorou o “crescimento em V“, que significa um crescimento na mesma velocidade de uma queda anterior.

“O Brasil realmente está voltando em V. Nós tivemos aumentos de geração de empregos em todos os setores da economia. Foi abrangente, é um movimento generalizado, não é um bolsão. Nós superamos aquela fase de manter os sinais vitais da economia brasileira. O Brasil gerou 250 mil empregos nesse mês de agosto. É algo que não acontecia desde agosto de 2010. Nós estamos realmente voltando em V, e o mercado de trabalho registra isso”, salientou o ministro.

Guedes falou ainda sobre as reformas que possibilitarão o recebimento de R$ 1,2 trilhão de investimentos no país em 10 anos.

“Estávamos no trilho das reformas estruturantes. Saímos para combater a pandemia, com o auxílio emergencial, benefício emergencial, programas de crédito. A economia está com o índice de confiança batendo recorde, a construção civil manteve durante toda a crise a atividade econômica pulsando”, falou.

Cenário positivo? É relativo…

Os dados apresentados mostram que 849.387 vagas com carteira assinada foram fechadas entre janeiro e agosto deste ano, o que fica categorizado como pior resultado para o mesmo período desde 2002. Neste ano, porém, o mês de maior impacto negativo foi abril, que registrou 927.598 vagas a menos.

Ainda em relação ao mês de agosto, foi divulgado que salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 1.725,62, uma relativa estabilidade se comparado a julho.

 

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