Bolsa Família: Calendário da 6ª parcela, pagamento e NOVO valor

PONTOS CHAVES

  • Beneficiários do Bolsa Família recebem a 6ª parcela neste mês
  • O valor das parcelas foi reduzido de R$600 para R$300
  • Os pagamentos são feitos da mesma maneira que os beneficiários do Bolsa recebem o benefício regular.

Com a extensão do auxílio emergencial do governo, os beneficiários do Bolsa Família receberão a 6ª parcela da ajuda governamental neste mês. A organização dos pagamentos continua sendo através do dígito final do NIS e no calendário oficial do Bolsa Família. Saiba mais.

Bolsa Família: Calendário da 6ª parcela, pagamento e NOVO valor
Bolsa Família: Calendário da 6ª parcela, pagamento e NOVO valor (Imagem FDR)

Pagamentos

Os pagamentos são feitos da mesma maneira que os beneficiários do Bolsa recebem o benefício regular. É preciso utilizar o cartão em casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui ou por crédito na conta Caixa Fácil.

Valor das parcelas

O valor das parcelas extras que serão pagas as pessoas do Bolsa Família será de até R$300. Por isso, caso o beneficiário receba valor maior no benefício comum do programa, ele deixa de fazer parte do auxílio emergencial.

Os pagamentos seguirão o calendário oficial do programa que é organizado pelo digito final do NIS.

Calendário 6ª parcela para Bolsa Família

Final do NIS Data do pagamento
1 17 de setembro
2 18 de setembro
3 21 de setembro
4 22 de setembro
5 23 de setembro
6 24 de setembro
7 25 de setembro
8 28 de setembro
9 29 de setembro
0 30 de setembro

Fonte: Caixa Econômica

Demais trabalhadores
Para os outros beneficiários do auxílio que não fazem parte do Bolsa Família, o pagamento está sendo realizado em lotes. Para consultar a situação do auxílio, o trabalhador pode acessar o site ou aplicativo.

Bolsa Família vai custar R$ 34,8 bilhões ao governo em 2021

O governo remeteu ao Congresso Nacional sua proposta de lei orçamentária de 2021 que consta um aumento de 18,22% nos recursos destinados ao Bolsa Família. Com esse incremento, o gasto com o programa iria de R$29,484 bilhões para R$34,858 bilhões no próximo ano (aumento de R$5,37 bilhões).

A pandemia do coronavírus foi uma espécie de justificativa para o incremento nos gastos do Bolsa Família, já que a economia brasileira sofreu grande recessão este ano.

O auxílio emergencial, uma das maneiras de ajudar na renda das famílias em meio a pandemia teve um orçamento total de R$260 bilhões somente para ele.

George Soares, o secretário de Orçamento Federal falou que o governo estima um aumento na quantidade de famílias atendidas pelo programa que passaria de 13,2 milhões neste ano para 15,2 milhões em 2021.

“Esse aumento se dá basicamente por uma questão sócio-econômica. Se prevê um aumento das famílias que precisarão do benefício em decorrência das consequências da pandemia”, disse George.

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Bolsa Família (Imagem: Google)

Renda Brasil

O governo também está trabalhando no Renda Brasil, novo programa social que vem para substituir o Bolsa Família no futuro. Ele tem a mesma base do Bolsa mas será mais amplo.

Com este novo programa, o governo quer inserir 10 milhões de pessoas a mais em comparação com o Bolsa. Mas para ser viável este grande numero de beneficiários, os analistas dizem que será preciso cortar custos de outros programas sociais ou ações.

O secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, diz que a proposta orçamentária de 2021, não prevê nenhum outro programa social, como o Renda Brasil que já está prometido pelo governo.

Segundo ele, dependendo de como será o Renda Brasil, o programa deve incorporar o orçamento previsto para o Bolsa Família.

“Se o Renda Brasil tiver absorção do Bolsa Família o [orçamento] do Bolsa Família vai para o Renda Brasil. O PLOA traz sim a estimativa para o Bolsa Família. Não tem nenhum novo programa de assistência social”, disse.

Na última semana, o presidente Bolsonaro se mostrou resistente com a proposta de tirar recursos de outros programas para viabilizar o Renda Brasil.

“Não podemos fazer isso aí, como, por exemplo, a questão do abono [salarial] para quem ganha até dois salários mínimos, que seria um 14º salário. Não podemos tirar isso de 12 milhões de pessoas para dar ao Bolsa Família, ao Renda Brasil ou como for chamar esse novo programa”, disse.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.