INSS: Atendimento nas agências está suspenso; aprenda a usar o app e site

PONTOS CHAVES

  • Com agências fechadas, o Meu INSS é a principal ferramenta de comunicação com o instituto
  • Informações também podem ser obtidas pelo telefone 135
  • Prova de vida digital começa a ser testada esse mês

A pandemia do coronavírus causou o fechamento das agências do INSS. Com isso, as pessoas que precisam dos serviços do instituto podem contar com o Meu INSS, o aplicativo e site que é a principal ferramenta de comunicação com o Instituto.

INSS: Atendimento nas agências está suspenso; aprenda a usar o app e site
INSS: Atendimento nas agências está suspenso; aprenda a usar o app e site (Imagem Google)

Como acessar o Meu INSS?

O Meu INSS pode ser acessado através do computador e também pelo aplicativo para celular. O portal agiliza o tempo de quem precisa fazer agendamentos, solicitar benefícios, serviços e realizar consultas.

O aplicativo está disponível para celulares e tablets com os sistemas operacionais iOS e Android.

É possível também ligar para o telefone 135, de segunda à sábado, de 7h às 22h (horário de Brasília).

O segurado pode consultar e acompanhar todas as suas informações de sua vida profissional, como por exemplo, dados sobre contribuições previdenciárias, empregadores e períodos trabalhados.

Se cadastrando no site ou aplicativo

Para realizar o cadastro no Meu INSS, você vai precisar informar seu CPF, nome completo, data e local de nascimento e nome da mãe.

Após isso será gerado um código de acesso provisório. Nesse momento você deve fazer login, com a senha provisória.

Logo em seguida, aparecerá mensagem informando que é necessário que você crie sua própria senha, que deve ser: alfanumérica, (Exemplo: soufeliz1).

Serviços disponíveis

Praticamente todos os serviços prestados pela Previdência Social estão disponíveis no aplicativo e site Meu INSS. Entre eles o usuário encontra:

Envio de documentos para prosseguimento de pedidos

Muitas pessoas reclamam da demora para conseguir a concessão de algum benefício previdenciário no INSS. Porém, em muitas situações a demora é causada pela falta de um documento ou informação complementar que é necessária para a continuidade do processo.

Neste momento, são cerca de 861 mil requerimentos que já passaram por análise do INSS e só esperam o envio da documentação pendente do segurado.

O Instituto informou que o tempo médio para finalização dos pedidos de benefícios previdenciários, atualmente, é de 39 dias.

Como apresentar a documentação no Meu INSS

  1. Acesse o Meu INSS pelo app ou site e clique em agendamentos/solicitações’, localizar o processo. Agora clique no desenho de lupa para detalhar o requerimento e, em seguida, na opção “cumprir exigência”.
  2. Se precisar anexar documentos digitalizados ou fotografados, clique em ‘anexar arquivo’. Cada documento pode ter o tamanho máximo de 5 MB. Clique em ‘anexar’ e escolher o arquivo a ser enviado. Se for preciso incluir mais documentos, repita o procedimento anterior. Após selecionar e anexar todos os documentos pedidos, clique em ‘confirmar’.
  3. Se preferir, você pode escrever um esclarecimento sobre a exigência para ajudar a análise no campo “responda aqui”.
  4. Confira se está tudo certo, clique em enviar e verifique se os arquivos estão enviados.
  5. Pronto. Basta aguardar a finalização do processo. As novidades serão avisadas por email, SMS ou pelo Meu INSS.

Atendimento pelo Telefone 135

As pessoas que preferirem, podem contatar o INSS através do atendimento pelo telefone no número 135. Através do atendimento, é possível obter todas as informações que também são disponibilizadas no aplicativo.

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INSS (Imagem: Reprodução Google)

Prova de vida digital começa a ser testada esse mês

O projeto piloto da prova de vida digital começará a ser testado ainda este mês pelo INSS. O procedimento que usará a biometria facial vai possibilitar que o segurado prove que esta vivo, sem precisar comparecer presencialmente nas agências.

Este projeto piloto deixa o procedimento mais rápido já que utiliza a biometria facial. De acordo com o Marcelo Cárgano, advogado especialista em proteção de dados pessoais e privacidade, a técnica dos reconhecimentos faciais criam um algoritmo a partir do rosto da pessoa, considerando pontos como distância entre o nariz e a boca, por exemplo, o formato e contorno dos olhos e até sinais como manchas e cicatrizes.

Todas estas características se transformam em um código que é conhecido como hash, que é ligado aos dados cadastrais, como o nome do indivíduo.

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Imagem: Divulgação/INSS
Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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