PONTOS CHAVES
- Investimentos de renda variável podem gerar lucros a longo prazo
- Lucratividade obtida varia de acordo com o ativo escolhido
- Para iniciantes recomenda-se o apoio de um especialista
Mercado financeiro permanece abalado com a crise do novo coronavírus, mas recebe novos olhares. Nem mesmo uma das maiores pandemias da história foi capaz de paralisar as aplicações de renda variável. Ainda com as alterações constantes da bolsa de valores, o segmento de investimento permanece em destaque. No entanto, é preciso ficar atento para não perder recursos.
A renda variável nada mais é do que todo tipo de investimento que não apresenta um ganho fixo. Ou seja, isso significa que seu aplicador pode tanto ganhar positivamente quanto ter perdas a depender do cenário econômico e do valor de sua aplicação.
Para poder investir em ações de renda variável é preciso levar em consideração que há uma série de fatores capazes de influenciar na lucratividade obtida.
Variação do dólar, gasolina e até mesmo valorização do ouro, são capazes de modificar a carteira de investimentos dos economistas. É válido ressaltar que, nessa categoria especificamente, não há como saber com antecedência o rendimento total em cima da quantia aplicada.
Quais os tipos de renda variável
Apesar de muito se falar sobre a bolsa de valores, há uma série de modalidades de renda variável. Conheça sobre elas:
Ações: refere-se a compras de negociações empresariais. O investidor aplica determinado valor em cima de uma marca e obtém seu lucro a partir da valorização da mesma. É como se ao aplicar seu investimento, ele se tornasse um sócio.
Fundos de ações: funciona como um investimento de ações. Seu valor recai sobre o fundo daquele lote e leva em consideração os demais ativos de renda variável.
Fundos multimercados: aplicações que investem em ações e outros ativos também de renda variável.
Ouro: aquisição do metal negociado através de contratos ou ativo físico. Normalmente, o investidor compra em gramas ou então aplica sua quantia a partir da cotação ofertada naquele momento. É considerado um dos investimentos mais seguro tendo em vista que nunca perde sua credibilidade.
Câmbio: nesse caso os investimentos são feitos por meio das moedas, como o real, euro, dólar ou libra.
Derivativos: dizem respeito aos contratos negociados em Bolsa. O valor depende do tipo de ativo selecionado e pode ser determinado através da modalidade física (contratação de uma empresa).
Quais os riscos da renda variável?
Para os investidores o risco varia de acordo com a modalidade em que ele irá aplicar sua quantia. Tendo em vista que são negociações em constante movimentação, é preciso se manter sempre atualizado sobre o mercado financeiro.
Não há como calcular uma probabilidade exata de perda. Dessa forma, especialistas do segmento recomendam que os investidores principiantes tenham sempre um fundo de reserva garantido e não usem o valor do investimento se ele deve ser destinado para uma quitação futura.
Por que vale investir em renda variável?
Uma das principais vantagens de investir na renda variável é o potencial de valorização e ganhos. Cientes de que esse retorno tende a ser de longo prazo, os investidores costumam aplicar regras e estratégias para que seus negócios fiquem ainda mais valorizados e assim tenham uma lucratividade elevada. Além disso, a renda variável, quando bem sucedida, significa um ganho na carteira de investimentos.
Como começar a investir em renda variável?
Para quem vai começar, é preciso procurar por especialistas. Há bancos, corretoras e plataformas de investimentos que auxiliam na hora dos clientes entenderem como podem funcionar suas aplicações.
A decisão da administradora de seu investimento é essencial. Dessa forma, antes de contratar uma empresa, certifique-se de sua credibilidade no mercado financeiro, converse com outros clientes da mesma e assim acompanhe seu histórico para garantir que não haverá prejuízos por má administração.
Outro ponto importante é descobrir seu tipo de perfil de investidor. Há aplicações para mercados mais conservadores (considerados negativos para a renda variável) e aplicações livres (com um maior risco, mas uma boa lucratividade).
Tudo depende do quanto você deseja investir e do tempo em que almeja esse retorno. Lembre-se: para esse segmento não se deve pensar a curto prazo.