Depois que o Cômite de Política Monetária (Copom) fez o corte na Selic de 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano, o seu menor patamar da história, nesta quarta-feira (5). Os bancos Itaú e Banco do Brasil anunciaram reduções de taxas para algumas linhas de crédito.
O banco Itaú informou que vai fazer o repasse integral dessa redução para as suas linhas de empréstimo pessoal e também da linha de capital de giro, que é oferecido para as pessoas jurídicas.
Esses novos valores vão entram em vigor na próxima segunda-feira (10), e variam de acordo com o perfil do cliente e do seu relacionamento com o banco.
O Itaú não deu detalhes de quais eram as taxas médias cobradas pelo banco antes dos cortes e como isso vai ficar agora.
Já o Banco do Brasil (BB), anunciou que os cortes acontecerão no crédito pessoal, imobiliário e nas linhas voltadas para o agronegócio. Essas novas taxas também vão passar a valer na próxima segunda-feira (10).
No crédito rotativo, a taxa mínima do banco será reduzida de 1,93% para 1,91% ao mês, ou seja, de 25,5% ao ano.
Essas taxas são as mais baixas informadas pelo banco, mas de acordo com o Banco Central, o rotativo do BB registrou taxa média de 10,56% ao mês, ou seja, de 233% ao ano, em julho.
Para o financiamento imobiliário no banco as taxas passaram de 6,99% para 6,59% ao ano.
Essa redução são para imóveis financiados no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que usa os recursos do FGTS, da poupança, ou do Minha Casa Minha Vida para a contratação.
Já a linha de crédito que tem como garantia um imóvel, chamado de home equality, o corte será de 0,80% para 0,78% ao mês.
O crédito estruturado, que é como se fosse um empréstimo pessoal que vincula as aplicações financeiras como garantia, essa taxa vai ser alterada de 0,77% para 0,75% ao mês.
O Banco do Brasil ainda explicou que a linha de antecipação de crédito ao lojista (ACL) terá redução de 0,74% para 0,72% ao mês.
A linha para o agronegócio, de custeio na modalidade de taxas livres direcionadas para produtores rurais terá seus encargos reduzidos de 7,25% para 7,00% ao ano.