Mais uma oportunidade de empréstimo no mercado. Nessa semana, a Caixa Econômica Federal informou que vai iniciar as operações de sua nova linha de crédito. A partir da próxima segunda-feira (3), os clientes que desejarem solicitar o serviço poderão garanti-lo por meio de um imóvel já financiado.
O valor total da liberação poderá ser de até 60% do bem e, de acordo com as expectativas da instituição, deverá contemplar mais de 100 mil pessoas.
A linha de crédito garantida por imóvel foi desenvolvida pela Caixa como forma de minimizar os impactos do novo coronavírus.
Para poder ter acesso é preciso ser cliente da instituição e ter um bem com mais de 60% das prestações já quitadas. Dessa forma, ao solicitar o empréstimo, você estará o colocando como garantia de pagamento.
Isso significa dizer que, em caso de inadimplência ou quebra de contrato, a Caixa terá direito de tomar seu bem sem as chances de renegociação. De acordo com a instituição, o prazo total de pagamento é de até 180 meses (15 anos) e as taxas de juros variam conforme as seguintes modalidades:
- Taxa fixa, sendo a mais baixa de 0,8% ao mês, para clientes com conta no banco
- TR (Taxa Referencial), atualmente zerada, mais juros a partir de 0,7% ao mês
- IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), mais juros a partir de 0,6% ao mês
Expectativas com o empréstimo por imóvel
Com o lançamento, a Caixa espera que sejam liberados mais de R$ 40 bilhões ao longo dos próximos anos.
Atualmente, os empréstimos que operam com a garantia de imóvel correspondem a apenas R$ 11 bilhões anuais. Desse total, cerca de R$ 3,5 bilhões são concedidos pela Caixa.
“As novas condições têm como objetivo trazer maior atratividade do produto ao cliente, sendo uma linha de crédito comercial com taxas de juros menores e prazos maiores. É uma excelente oportunidade para as famílias realizarem investimentos ou readequarem seu endividamento de curto prazo, que possui juros mais altos”, disse o presidente do banco, Pedro Guimarães, afirmando que vê nesse mercado uma boa oportunidade para investimentos.