Ontem (30), o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o pagamento do auxílio emergencial será prorrogado. O auxílio é pago para os trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família.
De acordo com o ministro, a proposta é que sejam pagas mais quatro parcelas em dois meses, que vão somar R$600.
O pagamento deve ser feito da seguinte forma nos próximos meses:
- R$ 500 no início do mês;
- R$ 100 no fim do mês;
- R$ 300 no início do mês;
- R$ 300 no fim do mês.
O anúncio aconteceu em uma cerimônia que foi feita no Palácio do Planalto. Dela participaram o presidente Jair Bolsonaro, os ministros do governo, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de parlamentares e convidados.
No evento, o presidente Bolsonaro assinou um decreto sobre essa prorrogação do pagamento.
Depois disso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o cronograma para a realização do pagamento das novas parcelas ainda vai ser divulgado.
De acordo com ele, o calendário já está pronto, porém falta a autorização do ministro Paulo Guedes para pode anunciar.
O auxílio emergencial foi criado em abril, por meio de uma lei que foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Jair Bolsonaro. A ideia era que diminuísse o impacto na parte econômica das famílias.
Inicialmente, o benefício seria pago apenas três meses,mas por conta da pandemia causada pelo coronavírus se estender o benefício também teve que ser prorrogado.
O texto enviado pelo governo para o Congresso previa que o auxílio emergencial fosse de R$ 200, mas o texto aprovado pelo Congresso passou o valor da parcela para R$ 600.
Mudanças no auxílio emergencial
Na semana passada, o presidente tinha feito uma transmissão ao vivo e disse que o governo iria pagar mais três parcelas decrescente.
Sendo assim, o pagamento aconteceria da seguinte forma:R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
Mas no Congresso,os parlamentares defenderam que fosse mantido o valor de R$600 em mais duas parcelas.
De acordo com o Ministério da Economia, cada parcela do auxílio custa por mês cerca de R$ 50 bilhões. Conforme Paulo Guedes, o programa pago pela Caixa Econômica já beneficiou 60 milhões de pessoas.