O avanço digital está modificando a forma como clientes estão lidando com as marcas. Os bancos digitais tem se transformado em uma dos maiores casos de sucesso neste processo de transformação. Com a expectativa de crescimento nesta área, uma das instituições financeiras que já estão atuando no mercado, o Digio, está tentando realizar um processo de negociação com os sócios controladores do Bradesco e Banco do Brasil.
A medida visa realizar um aumento nos recursos destinados ao banco digital com a expectativa de atrair mais clientes para a marca, chegando a 5 milhões, e conquistando um fluxo de caixa de R$ 1 bilhão em empréstimo pessoal por ano até 2023.
A estratégia atual é de que com as conversas com o Bradesco e Banco do Brasil possa nascer um novo aporte de recursos. O tamanho do investimento ainda não foi detalhado pelo Digio. Os sócios estão discutindo este ponto para suportar o plano desenhado.
É importante destacar que este processo visa pontuar de forma mais expressiva os empréstimos, que tiveram de ser mais seletivos durante a crise, mas, com o final, poderá surgir uma demanda ainda maior.
Vale ressaltar que ambas empresas adotam estratégias digitais diferentes, sendo o Banco do Brasil utilizado como uma plataforma integrada ao banco. E, por fim, o Bradesco que tem parceria com o Next.
O Digio é uma das instituições financeiras mais populares no país. Lançada em 2014, a estratégia é definida como “banktech“, que consiste em uma mistura de banco com fintech. O foco inicial da marca era a população de baixa renda.
Em 2016, mudou o seu posicionamento e ofereceu o cartão de crédito sem anuidade, concorrendo de frente ao Nubank. Agora o Digio passa a ter como estratégia alcançar os millennials, no qual são os mais jovens.
O lançamento da conta digital foi implementado às vésperas da pandemia, que já tem cerca de 300 mil correntistas. A previsão das próximas semanas é da liberação de pagamentos de contas de consumo e portabilidade de salário, lançamento de seguros e área de investimentos.