A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), estima que neste dia dos namorados a venda do comércio deve despencar em 33% no estado.
O prejuízo para o comércio pode ultrapassar de R$19 bilhões, mesmo que seja realizada a reabertura de parte das atividades em algumas regiões do Estado.
Em nota, a federação disse que “Não deve haver muita procura para presentes a data, uma vez que também houve baixa na intenção de consumo das famílias”.
Após a parada nas atividades não essenciais no estado de São Paulo, entre os meses de março e maio, por conta da pandemia causada pelo coronavírus, houve a diminuição de cerca de 20% nas vendas varejistas no primeiro semestre.
A projeção leva em consideração a reabertura de forma gradual da economia, neste mês, respeitando as condições estabelecidas.
Segundo a FecomercioSP, esse processo deve se dar de forma muito lenta, o que pode limitar as vendas no Dia dos Namorados.
A federação estima que as vendas devem recuar 67%, com prejuízo de até R$ 3,5 bilhões. No acumulado do ano, a queda deve ser de 44% refletindo também a baixa nas vendas no Dia das Mães.
No fechamento deste ano, a FecomercioSP acredita que a venda do comércio terá o pior desempenho de sua história. Isso, pois a federação não espera uma recuperação rápida frente à crise.
Além dessas perdas, a expectativa é que a estrutura do comércio fique desabilitada com um quadro reduzido de funcionários, endividamento, baixa liquidez e níveis de estoques inadequados.
A entidade ainda orienta que os empreendedores procurem novas alternativas para manter a liquidez e o fluxo de caixa, com rigor para evitar endividamento em excesso.
É recomendado que seja feito um levantamento do estoque da loja, para diminuir a margem de lucro e realizar promoções para que possa ser vendido o estoque.
O Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho, embora não seja uma das principais datas de comercialização, comparado ao Dia das Mães, ainda causa grandes impactos nos comércios. Principalmente para os restaurantes que ocupavam pelo menos 90% da sua capacidade nesta data.