Auxílio emergencial: Presidente da Câmara faz previsão otimista sobre 4ª parcela

Os brasileiros que recebem o auxílio emergencial do governo federal durante a pandemia do novo coronavírus devem ter novidades. Isto porque, o repasse da quarta parcela está sendo estudado pelo governo.

Auxílio emergencial: Presidente da Câmara faz previsão otimista sobre 4ª parcela (Reprodução/Internet)
Auxílio emergencial: Presidente da Câmara faz previsão otimista sobre 4ª parcela (Reprodução/Internet)

Mesmo ainda sendo um ponto que não está definido, existem previsões e alguns parlamentares se mostram otimistas sobre o repasse. Em entrevista à imprensa, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acredita que poderá haver mais parcelas.

Maia detalhou que espera que o auxílio seja ampliado para novas parcelas além das três inciais já garantidas por lei. Porém, mesmo assim o maior receio é sobre a redução do valor. Este é o ponto que está sendo o mais discutido.

De acordo com Maia, o auxílio será de fato prorrogado e há grandes chances para isso, mas há receios sobre o valor. “Eu tenho medo de redução do custo do auxílio emergencial, o que isso impacta na reação das pessoas. Não é uma decisão simples. Prorrogar acho que é um consenso”, disse.

Ainda segundo o presidente, outros pontos também estão em discussão na Câmara, como projetos de seguro-desemprego e construir uma renda para complementar os recursos emergenciais sem deixar de lado o equilíbrio fiscal, principalmente em tempos de pandemia.

De acordo com previsões, a expectativa é de que o repasse seja de R$ 200, contra os R$ 600 pagos atualmente. Com a diminuição, governo conseguiria pagar por mais meses o benefício sem ter grandes rombos no orçamento.

Ainda há a possibilidade da Câmara e Senado aprovarem uma lei que garanta o aumento no número de parcelas do benefício, mas, de toda forma, passará pela sanção do presidente que poderá ou não autorizar o repasse e realizar modificações.

Bolsonaro em entrevista à imprensa já detalhou que possivelmente irá estender as parcelas do benefício. “Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não sei de quanto vai ser, R$ 300, R$ 400”, disse.

Já o ministro Paulo Guedes, da economia, destaca que R$ 200 reais é o mais indicado por “um mês ou dois”, disse em entrevista. Segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI), a prorrogação por três meses no valor atual de 600 reais custaria mais R$ 154,4 bilhões aos cofres da União.

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