Durante o mês de maio, ocorreram algumas alterações no preço dos combustíveis para mais ou para menos. E agora, novamente uma nova mudança foi confirmada pela Petrobras que comunicou a subida de 5% no preço da gasolina e 7% no diesel. Esta mudança nos preços se dá diante de um cenário de alta do petróleo causada pela possibilidade da descoberta de uma vacina para o coronavírus.
A Petrobras também confirmou o aumento de 7,3% do diesel marítimo e do diesel que é vendido para térmicas de 7,2%, para o S500 de 7,5%, para o S10, de impacto ambiental menor.
O petróleo tipo Brent, utilizado como parâmetro pela estatal, subia 2,08% para o contrato de agosto, cotado a US$ 36,87 o barril, após uma queda abaixo de US$ 20 o barril em meados de abril.
Preço da gasolina da Petrobras para o consumidor
O aumento do preço da gasolina que a Petrobras passa para as refinarias não é repassado de forma imediata aos consumidores nos postos de gasolina.
Para o aumento ser repassado, existem fatores importantes como margem de lucro na distribuição e revenda, os impostos e a adição obrigatória de etanol anidro.
Nas últimas semanas por exemplo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço dos combustíveis para os consumidores diminuiu.
O levantamento da ANP apontou que o valor médio do litro da gasolina para o consumidor final caiu 2,7%, a R$ 3,823. Já o preço do litro do diesel caiu 3,9% no período, para R$ 3,077.
Caminhoneiros reagiram na última subida do diesel
O preço do Diesel estabilizou e os caminhoneiros estão pedindo a suspensão do gatilho para que assim os valores praticados sejam os mesmos de antes da pandemia do novo coronavírus começar. Os responsáveis pelo pedido ao governo federal é a Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores).
Este pedido refere-se à suspensão temporária do gatilho do diesel, que é o instrumento regulamentado na tabela do frete que ordena uma revisão da tabela quando a oscilação no preço do biocombustível superar 10%, para mais ou para menos.
O presidente da Abrava, Wallace Landim, disse que “A suspensão do gatilho do diesel automaticamente congelará o preço mantendo os valores praticados antes da pandemia da covid-19 em relação ao diesel”.