Valor do Bolsa Família pode substituir auxílio emergencial nos próximos meses

O auxilio emergencial do governo de R$600 foi uma ajuda fundamental para muitas pessoas em meio a pandemia do coronavírus. Nos últimos dias, se falou sobre a possibilidade de ampliar o tempo de pagamento da ajuda. Uma solução considerada intermediária por Waldery Rodrigues, o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, é reduzir o valor do auxílio para o mesmo que é pago aos beneficiários do Bolsa Família que recebem cerca de R$191,86 (março de 2020).

Valor do Bolsa Família pode substituir auxílio emergencial nos próximos meses
Valor do Bolsa Família pode substituir auxílio emergencial nos próximos meses (Imagem FDR)

Até o momento, o auxilio emergencial tem um período de pagamento de três meses, porém a equipe econômica vem sofrendo uma pressão para que o número de parcelas aumente já que não é possível prever o fim da pandemia.

Esta pressão fez com que o Waldery anunciasse que a pasta está trabalhando em uma “solução intermediária” sem o “mesmo perfil de hoje”. Foi dito também que o ministro da economia, Paulo Guedes, comunicou que o valor do auxilio poderia cair para R$200, próximo da média paga ao Bolsa Família.

O auxílio emergencial tem um alto custo para o governo. A principio, a estimativa era de destinar R$98,2 bilhões em três meses. Porém esse valor já foi superado e bate na casa de R$151,5 bilhões.

“Como são em 3 parcelas, dá uma média de R$ 51,5 bilhões por mês. Portanto, é 1 auxílio que tem custo relevante para a sociedade. Ele é, por exemplo, mais que o Bolsa Família do ano todo. O auxílio emergencial de 1 mês custa mais que o Bolsa Família do ano todo”, explicou Waldery.

Paulo Guedes orientou sua equipe econômica a atender os mais pobres, mas sem se descuidar da situação fiscal. Sobre isso, Waldery afirmou que neste momento em que não é possível estimar quando a pandemia chegará ao fim, o governo está atento para que o auxílio siga, mas que se adeque a cada situação.

O auxílio emergencial é pago aos trabalhadores informais e pessoas de baixa renda acometidos pelos problemas trazidos pela pandemia de Covid-19 na economia.

Quem tem direito precisa estar inscrito do cadastro social do governo e no Bolsa Família, ou fazer a solicitação pelo canais da Caixa, como aplicativo ou site do auxílio emergencial.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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