O benefício do auxílio emergencial repassado para trabalhadores informais e pessoas sem renda no país durante a pandemia do novo coronavírus, pode ganhar mais recebimentos, além das três parcelas iniciais.
A discussão entrou em pauta durante a última semana, quando a possibilidade de aumentar o auxílio para mais dois repasses foi cogitada. Questionado sobre o assunto, ministro da Economia, Paulo Guedes, detalhou que caso aprovado, o repasse deverá observar novas regras.
Ainda de acordo com ele, a medida é tentar reduzir o valor do auxílio emergencial para R$ 200, na quarta e quinta parcela do pagamento. Nova regra fará com que haja uma forma mais eficaz do encerramento do programa, sendo gradual.
Anteriormente não havia ainda a referência ao valor, mas foi detalhado nesta terça-feira (19) durante reunião com empresários. O ministro pontuou para os presentes que não era possível prorrogar o programa por falta de espaço fiscal.
A informação sobre novo valor para demais parcelas foi divulgado pelo O Globo, segundo eles, um interlocutor presente no encontro destacou que Guedes afirmou que daria para pagar por mais meses o benefício, mas se fosse de R$ 200.
O ministro ainda detalhou que a expectativa inicial era de passar o auxílio emergencial no valor R$ 200, sendo destinado a 30 milhões de brasileiros. Mas, quando foi para R$ 600 acabou suprindo ainda mais a estimativa e ultrapassou os 60 milhões.
Além da opção de diminuir o valor do repasse, ainda há a possibilidade de juntar o benefício com outras ações do governo, sendo definida alguma plataforma para tal.
Mas atenção, as próximas parcelas não devem ser repassadas para todos, pois ainda pode ser considerada uma análise a fim de definir um público mais específico para receber as próximas parcelas.
Vale lembrar que inicialmente era esperado que o auxílio fosse no equivalente a R$ 200, mas teve o aumento e hoje é ago em R$ 600. Primeira estimativa era para ser contemplado um valor semelhante ao repassado às famílias no Bolsa Família.
Mas o Congresso Nacional acabou definindo que o benefício fosse ampliado para R$ 500, mas, no final, o presidente Jair Bolsonaro em articulação, colocou o valor do auxílio em R$ 600.