Retomada do mercado petrifico fará com que os combustíveis fiquem ainda mais caros. Nessa quarta-feira (20), a Petrobrás informou que reajustará o preço da gasolina em 12%. O acréscimo passou a valer a partir desta quinta-feira (21) e representará mais R$ 0.1350 por litro. Desde que foram reavistas as relações entre a China e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), é o terceiro aumento feito no mês de maio.
Além de modificações na gasolina, a estatal informou também novos preços para o Diesel que ficará 8% mais caro. Para esse produto, é o primeiro reajuste desde o começo da pandemia do novo coronavírus e deverá se manter ao longo dos próximos dias.
Impactos da elevação na Petrobras
O aumento dos preços pode até ser ruim para os consumidores. No entanto, representa um indício de recuperação para os proprietários dos pontos de gasolina e também para os importadores e demais representantes do setor de etanol.
Com a comercialização mais elevada, espera-se que haja um maior lucro, levando em consideração a queda de 5% registradas nos centros de abastecimento.
Mediante a necessidade do isolamento social, a procura por abastecimento tem sido reduzida em todas as regiões do país. Desse modo, muitos postos registram um acumulo dos combustíveis que estavam com preços ainda mais baixos.
A união da redução das taxas mais a falta de demanda fez com que diversos distribuidores entrassem em crise. Para as próximas semanas e meses, a categoria espera que com o fim do isolamento social e retomada das atividades o número de venda volte a aumentar gradativamente.
Mercado internacional
No cenário exterior há também um clima de otimismo. Os investidores acreditam que com o crescimento nas cotações dos barris, o petróleo volta a obter seu poder de compra e venda nas grandes potências.
Nessa quarta-feira (20), as taxas para o combustível no tipo Brent operavam em alta de 2,91%, com cotação de US$ 35,66 para os contratos de julho. De acordo com os analistas desse setor, os números se manterão em alta tendo em vista a retomada equilibrada entre a oferta e demanda dos grandes distribuidores.