Governo volta a falar em prorrogação do auxílio emergencial e reforço de benefícios

O benefício do auxílio emergencial liberado pelo governo federal para brasileiros em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia do novo coronavírus, pode ser ampliado.

Governo volta a falar em prorrogação do auxílio emergencial e reforço de benefícios (Reprodução/Internet)
Governo volta a falar em prorrogação do auxílio emergencial e reforço de benefícios (Reprodução/Internet)

O governo está sendo pressionado para tornar o benefício permanente ou até mesmo prorrogar o pagamento para mais meses. Com isto, valor de R$ 600 pode fazer parte da realidade de quem precisa.

Mas, para entrar realmente em vigor, equipe econômica deverá ficar atenta. Pois ainda deve haver novas conversas sobre os recursos utilizados para a prorrogação do auxílio emergencial.

Para tentar realizar o pagamento, governo tenta visualizar a reformulação de gastos sociais considerados desnecessários, sendo alguns deles como abono salario, farmácia popular e seguro-defeso.

Por outro lado, secretário de Política da pasta detalhou em entrevista ao Estadão que o auxílio foi criado especificamente para ser pago em três meses e logo depois disso acabar. Caso haja permanência deverá ser pontuado o reajuste em outras fontes.

Com revisão nestes projetos o governo conseguiria realizar o pagamento do benefício do auxílio emergencial por mais meses. Vale ressaltar que atualmente o pagamento de R$ 600 reais custa ao governo um total de R$ 45 bilhões ao mês.

Um dos pontos que devem realmente entrar em discussão é o abono salarial que atualmente é pago para trabalhadores de carteira assinada de todo o país. Segundo análise do Ipea, o repasse é realizado a um terço mais rico da população.

Essa divergência nos pagamentos é visualizada porque o custo é de R$ 19,85 bilhões ao ano. Já o custo do Bolsa Família é de R$ 30 bilhões ao ano.

Já a farmácia popular custa R$ 2,5 bilhões. O programa oferece a possibilidade de retirar medicamentos de uso comum como hipertensão, diabetes e asma de forma gratuita para famílias independente de sua renda.

Por fim, o seguro defeso também deve ser reavisto. O crescimento nos últimos anos foi de uma média de 211% ao ano com o benefício. Apenas em 2018 foram gastos R$ 2,5 bilhões em pagamento, de acordo com dados do Ministério da Economia.

Outro dado em relação ao benefício é que apenas dois terços dos pescadores que são aptos ao recebimento pegam todas as parcelas de uma vez só. Vale lembrar que o valor é repassado para pescadores artesanais em época de reprodução de peixes.

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