Hoje não é um dia de boas notícias para os motoristas. A Petrobras comunicou que vai aumentar o preço da gasolina nas refinarias em 10%. A alta no preço do combustível começa a valer nesta quinta-feira (14), sendo o segundo aumento seguido da gasolina desde a semana passada, quando atingiu 12% de acréscimo. O valor do Diesel permanece inalterado.
Esta alta acontece num momento de recente recuperação dos preços do barril de petróleo no mercado internacional que começa a demonstrar sinais de corte na produção novamente.
A Arábia Saudita comunicou na última segunda-feira (11), que vai ampliar os cortes em cerca de 1 milhão de barris por dia (bpd), já no mês de junho. Esse corte vai representar uma redução total de 7,5 milhões de bpd. Mais cortes foram prometidos pelos Emirados Árabes Unidos e Kuweit.
Preço da gasolina para o consumidor
O aumento do preço da gasolina nas refinarias, não é repassado de forma imediata aos consumidores nos postos de gasolina. Para o aumento ser repassado, existem fatores importantes como margem de lucro na distribuição e revenda, os impostos e a adição obrigatória de etanol anidro.
Na última semana por exemplo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço dos combustíveis para os consumidores diminuiu.
O levantamento da ANP apontou que o valor médio do litro da gasolina para o consumidor final caiu 2,7%, a R$ 3,823. Já o preço do litro do diesel caiu 3,9% no período, para R$ 3,077.
Dólar também sobe
Mais um vez a moeda americana fechou em alta e atingiu pela primeira vez a marca de R$5,90.
No fim do dia de ontem (13), o dólar fechou em alta de 0,54% a R$5,9007. Na máxima do dia chegou a atingir R$5,9449. O dólar turismo por sua vez, chegou na marca de R$6,1508, sem o acréscimo do IOF e no fim dia, fechou em R$6,1412.
Considerando o mês, a alta acumulada é de 8,47%. Já no ano, o avanço chegou a 47,16%.
E parece que a partir de hoje, 14, os valores da moeda serão ainda maiores. Logo no início do dia, o dólar comercial batia o novo recorde de R$5,95.
Jerome Powell, o chairman do banco central norte-americano, afirmou ontem (13) que os Estados Unidos está propenso a enfrentar um “período longo” com crescimento fraco, complementando que o Fed não leva em consideração o uso de juros negativos como ferramenta de política monetária.
