Após receber uma série de críticas sobre aglomerações em suas agências, a Caixa Econômica se posiciona e afirma que a segunda rodada do auxílio emergencial funcionará de forma mais segura. Nessa quarta-feira (6), o presidente da instituição, Pedro Guimarães, participou de uma coletiva de impressa para justificar tais acusações. De acordo com o representante, sua equipe está trabalhando para gerir melhor as liberações, mas precisará da colaboração dos beneficiários.
Questionado sobre como funcionará o segundo lote, Guimarães explicou que o banco adotará datas mais espaçadas para cada grupo.
O calendário, que até então autorizava os saques para aniversariantes de dois meses, será modificado para que os depósitos ocorram separadamente. O mesmo se aplicará para os beneficiários do Bolsa Família e para quem está cadastrado na poupança digital.
“O segundo lote será feito de maneira muito mais eficiente, porque já temos a base das pessoas que receberão [os pagamentos]. Uma parte relevante do que a gente estava pagando eram pessoas que a gente ia montando dentro da base de dados. E, para não esperar um mês para começar a pagar, fomos pagando as pessoas sendo analisadas”, afirmou.
Reforço do governo federal
Sob as reclamações referente as aglomerações, o presidente alegou que precisa contar também com o apoio do Ministério da Cidadania, que deverá orientar os cidadãos sobre como ter acesso às informações digitais.
Ele explicou que, a grande maioria das pessoas que estão ocupando as agências, não vão até elas para receber, mas sim para obter informações a respeito do cadastramento. Porém, no que diz respeito aos pagamentos, afirmou que a instituição adotará novos métodos.
” (..) Porque pagar 20 milhões de pessoas que tenham um conhecimento muito baixo da questão de tecnologia acabava gerando demanda muito grande“, acrescentou o presidente.
As datas da segunda rodada deverão ser anunciadas ainda nesta quinta-feira (7). Inicialmente, o pagamento do auxílio emergencial em seu segundo lote seria liberado ainda em abril, mas o governo recuou da decisão.