Guarda Municipal do Rio anuncia mudanças nas agências da Caixa

Aglomeração nas unidades da Caixa Econômica Federal fizeram com que a guarda municipal do Rio de Janeiro formulasse um plano de ação. Nessa semana, o governo informou que irá fechar as 10 ruas ao entorno das unidades bancárias, de modo que possa evitar tumultos durante os dias de pagamento do auxílio emergencialA medida irá bloquear as vias para o trânsito e marcará espaços no chão para que as pessoas não fiquem próximas.  

Guarda Municipal do Rio anuncia mudanças para as filas nas agências da Caixa (Imagem: Reprodução - Google)
Aglomeração em frente a Agência da Caixa (Imagem: Edson Silva via Facebook)

O anuncio foi feito pelo superintendente regional da Caixa, Luciano Medeiros de Castro, contando sobre uma parceria com a prefeitura do município. De acordo com ele, espera-se que desse modo o número de contaminação do covid-19 seja mediamente controlado, tendo em vista que a população precisa se deslocar para receberem seus pagamentos.  

As ruas que ficarão fechadas estarão ao entorno das agências de Campo Grande, Santa Cruz, Pavuna, Bangu, Bonsucesso, Penha, Rocha Miranda, Méier e Ramos. 

Luciano reforça que a ação não viabilizará a ida dos beneficiários até as unidades, mas que almeja conter a aproximação dos mesmos.  

– É praticamente impossível que não haja filas diante de uma agência que faz de 700 a mil atendimentos por dia. O que queremos é que seja uma fila com um padrão de distanciamento entre as pessoas, de forma a não gerar tumulto – explicou. 

Além de fechar as ruas, o gestor afirmou também que irá contratar mais vigilantes e recepcionistas nas unidades da Caixa, de modo que possam garantir a organização durante os dias de atendimentos.

Estes, ficarão encarregados por fiscalizar se a população está nas demarcações estabelecidas e ajudarão a tirar dúvidas sobre os pagamentos.  

– Além dos 2 mil vigilantes que já havíamos contratado para dar apoio e organização da fila externa, contratamos mais 2.500 vigilantes e 500 recepcionistas. Chegamos ao pico de atendimento e, a partir de agora, vamos ter melhor qualidade e celeridade no atendimento – diz. 

Somente na capital do Rio, sete agências tiveram suas portas fechadas, após os servidores serem diagnosticados com o novo coronavírus. As retomadas das atividades estão acontecendo gradativamente, a partir da realização de exames em todos os colaboradores. 

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.