EMPREGO: Supermercados do RJ suprem falta de vagas na pandemia

A pandemia tem trazido muitas preocupações aos brasileiros, principalmente em relação ao possível desemprego motivado pela crise financeira. Porém, no período de 11 de março a 11 de abril, os supermercados fluminenses abriram mais de 1 mil postos de emprego no estado do Rio de Janeiro.

EMPREGO: Supermercados do RJ suprem falta de vagas na pandemia
EMPREGO: Supermercados do RJ suprem falta de vagas na pandemia

Essa informação foi passada pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, e surgiu após uma pesquisa com estabelecimentos que responderam perguntas sobre os efeitos econômicos trazidos pela pandemia.

Este é um dos poucos setores que continuam contratando, afinal, os supermercados são considerados serviços essenciais e precisam funcionar. Nestes locais, os funcionários afastados são aqueles que possuem algum fator de risco ou que tenham apresentado algum sintoma de Covid-19.

De acordo com a superintendente da Asserj, Keila Prates, foi necessário o afastamento de cerca de 7% de colaboradores, dentre eles estão as grávidas, os doentes crônicos e aqueles com mais de 60 anos.

Para manter o nível de atendimento foi necessário continuar com as contratações. A maior parte das vagas é para suprir setores que tenham mais contato com o público, desde repositores, operadores de caixa, estoque e limpeza. Segundo Keila, os colaboradores do administrativo estão trabalhando sob o regime home-office.

A superintendente informou que ainda assim é preciso ter cuidado ao visitar as lojas. O consumidor deve ir apenas em caso de necessidade. Além disso, em caso de apresentar sintomas, não se deve ir até o estabelecimento.

Dentre essas mil vagas de emprego geradas, a maioria está alocada no município do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. Ainda de acordo com a Asserj, nesse levantamento, não estão inclusas mais mil vagas geradas para quatro novos supermercados da cidade.

Aumento nas vendas

Comparando este período com o mês de fevereiro é possível notar o aumento de 21% nas vendas e cerca de 20% com relação ao mesmo período do ano anterior. Estes números já eram esperados pela associação.

Além disso, o aumento de pessoas nos estabelecimentos subiu 2,8%, principalmente no inicio da pandemia, pois milhares de pessoas correram aos supermercados para abastecer suas despensas.

Outro ponto a ser destacado é que muitos mercados iniciaram a modalidade de compras delivery, algo que poderá ficar como um legado após o fim da pandemia.

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