Beneficiários do coronavoucher quebram regras e põem saúde em risco

Depois de muita expectativa, o auxílio emergencial de R$600, conhecido como “coronavoucher” esta sendo liberado conforme calendário já divulgado. Por conta do auxílio, muitos se surpreenderam ao constatar que seu CPF estava irregular. Esta irregularidade está formando enormes filas nas agências da Receita, colocando em risco a saúde das pessoas.

Beneficiários do coronavoucher quebram regras e põem saúde em risco
Beneficiários do coronavoucher quebram regras e põem saúde em risco (Foto: Google)

Filas também foram formadas em agências da Caixa Econômica, responsável pela operacionalização do pagamento do auxílio e pelo cadastro dos beneficiários através da internet.

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Por conta de muitos problemas ligados ao documento, o juiz federal Ilan Presser do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, suspendeu ontem (16) a obrigatoriedade de ter o CPF regularizado. Ele concedeu 48 para a Caixa econômica e a Receita obedecem a decisão.

Filas imensas para requerer o coronavoucher

Na Bahia, se formaram filas enormes nas agências das Caixa Econômica e casas lotéricas de Salvador e de cidades do interior.

Em Pernambuco, filas foram registradas em Recife e no município de Escada na Zona da Mata. As agências da Caixa foram o alvo mesmo com um decreto que proíbe aglomerações de pessoas em filas de bancos. As pessoas não respeitaram o distanciamento recomendado uma das outras e permaneceram nas calçadas.

No Piauí, a sede da Receita Federal, que fica no Centro de Teresina, e as agências da Caixa Econômica da capital receberam longas filas e aglomeração de pessoas.

Ontem no Rio de Janeiro, nem a chuva espantou as pessoas que passaram a madrugada em filas nas agências da Receita Federal para regularizar a situação do CPF e conseguir obter o auxílio emergencial. Bem cedo, as pessoas se aglomeram embaixo de marquises esperando a abertura da agência.

Em Piracicaba que fica no interior de São Paulo, os moradores formaram uma longa fila em frente à agência da Caixa na Praça José Bonifácio, no Centro. Muitos deles não usavam máscaras.

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E por fim em Sergipe, as filas continuavam se formando numa agência da Receita em Aracaju, no bairro Inácio Barbosa, a única em funcionamento na capital sergipana. Apesar de alguns estarem mantendo distancia um do outro, muitos não usavam máscaras e conversavam próximos um do do outro.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.