Por causa da atual crise econômica, efeito colateral da pandemia do coronavírus, a Receita Federal tomou algumas decisões a respeito do Imposto de Renda. Uma delas é o adiamento do prazo da declaração do IR 2020. A nova data final da entrega agora é 30 de junho.

Para muitos contribuintes, essa notícia foi um alívio. Para facilitar ainda mais a vida dos cidadãos, algumas instituições financeiras estão oferecendo uma modalidade de crédito capaz de realizar a antecipação da restituição do IR.
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A instituição financeira libera uma espécie de empréstimo no valor total ou parcial da restituição do IR na data solicitada pelo cliente. Ao receber a restituição da Receita Federal, é preciso pagar o empréstimo mais as taxas de juros mensais cobradas pelo banco.
Mas será que vale a pena antecipar a restituição do IR 2020?
A restituição, que já é automaticamente debitada pelo banco, não precisará ser “paga”. Apenas os acréscimos cobrados pelos juros será subtraído da conta corrente. Ou seja, o contribuinte recebe o dinheiro da restituição antes da data divulgada pela Receita, mas pode acabar no prejuízo.
O Banco do Brasil terá a taxa de juros a partir de 1,49% ao mês. A Caixa Econômica cobrará taxas a partir de 1,78% ao mês. O Itaú Unibanco tem taxas a partir de 1,90% ao mês para essa linha. O Bradesco irá oferecer taxas a partir de 1,79% ao mês. E o Santander oferece taxas a partir de 1,69% ao mês.
Além disso algumas alternativas estão sendo discutidas no Senado para que a opção do empréstimo seja descartada pelos brasileiros. O senador Randolfe Rodrigues (REDE) apresentou um projeto de lei que prevê restituir o Imposto de Renda ao contribuinte até 15 dias após a declaração.
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Um outro ponto interessante é que, apesar do prazo para a entrega do IR 2020 ter sido adiada, a Receita Federal informou que as datas dos lotes da restituição continuam as mesmas.
Confira as datas de pagamento para cada lote:
- 1° lote: 29 de maio
- 2° lote: 30 de junho
- 3° lote: 31 de julho
- 4° lote: 31 de agosto
- 5° lote: 30 de setembro