Novos capítulos ainda estão sendo escritos para o auxílio emergencial do governo federal, nomeado de “coronavoucher”. Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) a ampliação do recebimento do benefício de R$ 600 para mais brasileiros.
Com isto, uma nova parcela da população poderá receber o valor. De acordo com a proposta, ela se estenderá para motoristas de táxi e aplicativos de transporte, que inicialmente não estavam inclusos no recebimento.
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A alteração no texto foi votada por 79 senadores. Vale destacar que durante a sessão virtual não tiveram votos contrários aos presentes. Mas proposta ainda precisa ser aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Mesmo com esta modificação no texto, o primeiro texto aprovado pela casa ainda não foi sancionado pelo presidente. Ou seja, o benefício de R$ 600 ainda não está garantido nem para este novo público, nem para o já definido.
Sendo assim, Senado adiantou possíveis discussões para garantir de forma mais rápida o repasse para este grupo – escolhido como um dos mais prejudicados pela crise do novo coronavírus.
As categorias de motoristas não tinham sido incluídas na primeira proposta, no qual contemplava trabalhadores informais e intermitentes, desempregados, microempreendedores e beneficiários do Bolsa Família.
Com a adição deste novo público ao recebimento do coronavoucher, o impacto nos cofres públicos pode chegar a cerca de R$ 13,9 bilhões. O anterior já é projetado pela equipe econômica em torno de R$ 80 bilhões.
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Outros foram também inclusos no grupo de beneficiários, entre eles estão os associados de cooperativas de catadores de materiais recicláveis e de agricultura familiar, pescadores artesanais, músicos, manicures e mais.
Além desta modificação, outro ponto também chamou atenção. Senadores agora solicitam que o benefício de R$ 1,2 mil para mães solos também sejam destinados para pais solos, ou seja, quebrando o recorte de gênero.
Proposta ainda permite que mães menores de 18 anos tenham acesso ao benefício, tendo em vista que a medida inicial previa o pagamento apenas para maiores de idade.
Mas apesar de já passar pelo Senado, todas estas medidas ainda precisam de aprovação e sanção do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o texto inicial, o benefício será repassado durante três meses para os grupos considerados mais afetados durante a crise.
Governo ainda estuda a implementação de como será o repasse para os profissionais e brasileiros que não estão inscritos no Cadastro Único ou não recebem Bolsa Família. De acordo com o ministro da Cidadania, recebimentos deve obedecer calendário dividido para evitar aglomerações.