Preços do petróleo registram a maior queda. Com os novos dados divulgados para esta segunda-feira (9) mostram que os preços dos contratos reduziram 20%. Isto provocou início de uma guerra de preços entre os grandes produtores, pontuando esta instabilidade na abertura dos negócios no mercado asiático no último domingo.
Em números, preço do petróleo do tipo Brent teve uma queda de cerca de 31%. O número teve o maior tombo desde a Guerra do Golfo (1990 e 1991). Desta forma, vale pontuar que a decisão da Arábia Saudita na redução dos preços do petróleo é observada via problemas em negociação.
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O fracasso na interlocução entre negociações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia tiveram o maior impacto no tamanho da produção da commodity.
Já a questão ligada a Rússia é pontuada pela oposição da corte na produção de sugeridos pela Opep a fim de estabilizar os preços da commotidy.
Em pontos ligados à questão da epidemia do coronavírus, no que desacelera a economia global e afeta a demanda por energia em alguns países.
O barril de Brent caiu em torno de 18,73%, em Londres, a US$ 36,79 na venda, enquanto que o barril WTI, nos EUA, perdia 17,56%, a US$ 34,03. Estes dados são divulgados por meio das 12h50 do último domingo (8).
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Pontuando também que o Brent realizou uma queda de 31% no início da sessão, o que representa US$ 31,02 . Ainda destaca-se que este é o menor nível desde 12 de fevereiro de 2016. Na época, o WTI chegou a despencar 33%, para US$ 27,34 – o que representa também menor nível desde 12 de fevereiro de 2016, segundo a Reuters.
Já o sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, destaca que avanço do coronavírus trouxe pânico para o mercado de petróleo. “O preço do petróleo nesse patamar deve provocar um estrago nas economias. O tamanho desse estrago vai depender por quanto tempo os preços ficarão nesse patama”, pontua.