Em evidência desde o mês de janeiro, o avanço do coronavírus vem gerando impactos econômicos em diversas regiões do mundo. Ao todo, mais de 80 países já foram infectados pela epidemia, resultado no fechamento de fábricas, comércios e demais serviços. Segundo os economistas, a doença resultará em abalos grandiosos no mercado global e poderá ocasionar crise em diversas regiões.
O país mais infectado, até então, é a China, que registrou o maior número de mortos. É válido ressaltar que trata-se do território com um dos maiores poderes aquisitivos e econômicos do que diz respeito a importação e exportação de serviços.
Desde o início de divulgação da doença, foram encerradas milhares de atividades de produções, aulas estão suspensas, eventos cancelados e serviços paralisados por tempo indeterminado.
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Mediante a essa situação, o mercado vem sendo abalado tendo em vista que a forma de consumo e as atividades econômicas estão travadas. Mesmo nas cidades que não estão de quarentena, apenas a suspeita da proliferação do vírus fez com que empresas fechassem suas portas e investidores parassem de depositar suas econômicas na indústria.
Até mesmo o mercado do mel foi impactado com a chegada da doença. Segundo o governo chinês, registrou-se a maior queda de comercialização do produto, tendo em vista que as viagens de contenção do surto limitam as atividades dos apicultores.
Sem a manutenção das colmeias, as abelhas ficam sem alimentos por semanas e morrem, gerando uma crise no setor.
Demais países com economia abalada após o coronavírus
Após a China, as regiões mais afetadas até então são a Coreia do Sul, Itália, Irã e Japão, que tiverem escolas, universidades, centros comerciais e demais atividades completamente encerradas.
Programações como shows, eventos culturais, exposições e até mesmo festivais vem sendo cancelados. Outro ponto importante é que o número de viagens internacionais para essas regiões vem registrando a maior baixa da história, devido ao risco de infecção.
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Na Itália, por exemplo, o governo ordenou o fechamento de escolas e universidades até o dia 15 de março, na expectativa de conter o número de contaminados. No Japão, a situação é similar, os estudantes tiveram suas férias prolongadas e ainda não sabem quando poderão retomar suas atividades escolares.
Na Suíça, foi cancelada a organização do Salão de Genebra 2020 e na França a meia maratona, que conta com mais de 40 mil participantes, também foi suspensa. Já em Londres, o HSBC dispensou mais de 100 funcionários de suas empresas para que eles exercessem as atividades de cada. O mesmo aconteceu nos EUA, com marcas como a Amazon e o Facebook.