Valor adicional no Bolsa Família vai beneficiar parte dos usuários; entenda

Famílias que consigam comprovar bom desempenho escolar dos seus filhos terão acréscimo no benefício do Bolsa Família, de acordo com o ministro da Cidadania Osmar Terra. A informação foi passada em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” e ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), onde o ministro também garantiu estender o alcance do programa social. 

Valor adicional no Bolsa Família vai beneficiar quais inscritos? Saiba aqui!
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Este acréscimo funcionará da seguinte forma: a família que comprovar que os seus filhos passaram de série com nota superior a sete, receberá uma bonificação no final do ano.

O prêmio também cobrirá jovens que estão matriculados e frequentando aulas em cursos profissionalizantes. Para que isto aconteça, Terra informou que o ministério está negociando com empresas, na esperança que consiga ofertar cursos gratuitos.

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De acordo com o Ministério da Cidadania, o Brasil tem hoje 4,6 milhões de jovens entre 18 a 29 anos que são “nem-nem”, ou seja, nem trabalham e nem estudam. A ideia com estes novos projetos é diminuir o contingente. 

Família com filhos pequenos também deverão ser beneficiadas. O Bolsa Família já abraça mães e filhos recém-nascidos, que correspondem a faixa etária de zero até os seis meses, mas a intenção é expandir o benefício para crianças pouco maiores também. Ainda não há informações de quanto será o valor do bônus. 

O governo gasta em torno de R$ 4,5 bilhões com o Bolsa Família. Valor que deverá ser acrescido de outros R$ 2,5 bilhões para pagar o 13° salário do benefício em 2020, promessa de campanha do atual presidente Jair Bolsonaro.  

Quem recebe o Bolsa Família?

Com as mudanças que o governo quer fazer, o Bolsa Família deve atender pelo menos 10 milhões de beneficiários.

Hoje, o programa define quem receberá o pagamento a partir da situação financeira de cada família, que podem ser classificadas em extrema pobreza, aquelas que possuem rendimento de até R$ 89 per capita, e pobreza, até R$ 178 per capita.

Porém o ministro da Cidadania garantiu que essas faixas de enquadramento serão reajustadas para R$ 100 e R$ 200, respectivamente neste ano. 

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