Após o reajuste do salário mínimo, saiba o que dá pra comprar a mais

O salário mínimo foi modificado mais uma vez em 2020. Agora, os brasileiros passarão a recalcular suas compras. Segundo um levantamento realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o piso nacional de 2020 é o suficiente para adquirir até duas cestas básicas e um quilo de carne.

Salário mínimo: saiba o que dá pra comprar à mais com novo piso
Salário mínimo: saiba o que dá pra comprar à mais com novo piso

De acordo com a pesquisa, em São Paulo o kit com os itens mais frequentes na mesa do brasileiro está custando aproximadamente R$ 506,50. Já a carne, permanece com cobranças elevadas, seu quilo vem sendo comerciado por R$ 31,53, a depender do tipo do corte.

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Entre os produtos mais solicitados, estão o arroz, macarrão, feijão, farinha, carne, café, batata e tomate. Nas categorias, tanto o macarrão quanto a farinha também estão com taxações acima do normal e sem previsão de retorno.

Atualmente, uma cesta básica é composta por 6 quilos de carne, o que custa em média R$ 189,12. Há três quilos de arroz, por R$ 8,94 e 4,5 quilos de feijão, vendidos por R$ 27.

Sobre o salário mínimo

O reajuste foi divulgado na primeira semana do ano, determinando um pagamento de R$ 1.039. A quantia é utilizada como base para o salário de trabalhadores de empresas públicas e privadas, além disso define também os pagamentos dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, como pensões, aposentadorias e demais auxílios.

Entretanto, no começo dessa semana, o presidente Jair Bolsonaro informou que há ainda uma possibilidade de mudança no valor total.

Segundo o parlamentar, ele está em negociação com Paulo Guedes para aumentar o pagamento tendo em vista que os índices do INPC foram maiores do que a estimativa utilizada para definir o piso.

Bolsonaro afirmou que a proposta está sendo avaliada por sua equipe econômica e deve ser anunciada em breve. Ao sair do Palácio do Planalto, nessa segunda-feira, informou aos jornalistas que está trabalhando para desafogar o bolso dos brasileiros, mas reforçou que a decisão precisa ser pensada seriamente.

Segundo ele, a cada R$ 1,00 acrescentado no salário mínimo, novos milhões recaem sobre os cofres públicos, por isso é preciso ver se há orçamento o suficiente para a modificação.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.