As mudanças no Bolsa Família têm virado motivo de debate entre especialistas. Nessa semana, a colunista Miriam Leitão publicou um artigo falando sobre as intenções do atual presidente, Jair Bolsonaro, em modificar o nome do programa. Segundo a profissional, trata-se de uma ação de marketing que visa construir uma marca social, até então inexistente em seu governo.
Miriam defende que mesmo após um ano de gestão, essa é a primeira vez em que Bolsonaro coloca projetos sociais em sua agenda. Nos primeiros 12 meses de mandato, o presidente estava concentrado em mudanças no sistema previdenciário e trabalhistas.
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Ela defende que “a tentativa de tentar faturar politicamente com o programa mudando o seu rótulo é ruim”.
Entretanto, ressalta que caso o interesse de fato seja o aperfeiçoamento, será uma ótima oportunidade para as 13 milhões de famílias beneficiárias.
Mudanças propostas para o Bolsa Família
Entre os projetos que estão sendo trabalhados para o Bolsa Família, o ministro Osmar Terra já anunciou o aumento dos benefícios básicos que passarão a ser de R$ 100 e R$ 200 a depender da situação financeira dos cadastrados.
Além disso, o projeto contará com novos auxílios, esses destinados para crianças que apresentarem um bom desempenho escolar.
A medida será liberada caso a escola comprove que o aluno finalizou o ano letivo com uma frequência de participação acima de 75% e um média acima de 7.
Segundo Bolsonaro, a ação tem como objetivo incentivar os pais a estimulares a educação de seus filhos. O presidente defende que com o crescimento no pagamento, haverá maiores cobranças por parte dos responsáveis.
Outro novo pagamento será destinado aos jovens que participarem de olimpíadas esportivas e acadêmicas. Além disso, crianças de até 6 meses terão suas bolsas reajustadas para valores maiores.
As quantias de cada modalidade ainda não foram divulgadas, mas deverão entrar em vigor ainda esse semestre.
Por fim, a principal mudança capaz de gerar uma boa imagem ao governo bolsonarista é a mudança no nome do programa que passará a se chamar Renda Brasil.
Quanto a isso, Miriam defende que trata-se de uma estratégia que dará a impressão de que a gestão reformulou o funcionamento do programa. A nova nomenclatura será responsável por registrar a marca social de Jair Bolsonaro.
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