Os brasileiros podem comemorar, nessa segunda-feira (13), a Petrobras anunciou que o preço da gasolina e do diesel será reduzido em 3% nas refinarias. Esse será o primeiro reajuste do ano e deverá beneficiar os motoristas em todo o território nacional. Entretanto, antes de aplicar os novos valores, é preciso que os postos usem toda a quantia que está em suas bombas.
Segundo o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares, a medida era esperada pelo mercado, tendo em vista os desdobramentos do conflito entre os Estados Unidos e o Irã.
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Ele reforça que a briga entre as potências elevou os valores do petróleo no mercado internacional, que subiu de US$ 64 para US$ 70.
Porém, na mesma semana a taxação voltou ao valor normal e deverá diminuir ainda mais nos próximos dias. “É absolutamente normal e esperada essa atitude da Petrobras”, alegou.
Apesar da medida passar a entrar em vigor a partir dessa terça-feira (14), a redução no preço da gasolina só será sentida pelos motoristas quando as distribuidoras encerrarem seus estoques. Segundo Miranda, atualmente há entre 15 e 20 milhões de litros espalhados por todo o país.
“Só baixa o preço quando ela [distribuidora] vender o estoque que comprou mais caro”. Para chegar à bomba, deve demorar 15 dias, “porque a concorrência é muito grande no setor de revenda”, informou Soares.
Ações do governo federal sobre o preço da gasolina e diesel
A última alteração de preço por parte da Petrobras ocorreu ainda em 2019. A gasolina foi modificada no dia 1 de dezembro e o diesel no dia 21 do mesmo mês.
Para 2020, o governo federal informou que estará trabalhando para evitar crises do setor e que está atento para possíveis ações de emergência, caso necessário.
Na última semana, ao ser questionado sobre o posicionamento do Brasil no conflito entre Irá e EUA, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não iria se envolver, pois acreditaria que os preços do óleo e do diesel seriam reajustados.
Segundo ele, a maior preocupação é evitar impactos negativos no desenvolvimento da Petrobras que ainda está se recuperando de sua última crise, vivenciada no governo do PT.