Presidente da Caixa faz anúncio sobre cheque especial e anima correntistas

Os juros do cheque especial diminuíram para 8% mensal, por determinação do Banco Central. Mas, a Caixa Econômica Federal havia reduzido mais ainda os juros para 4,95%. Porém, o presidente do banco, Pedro Guimarães fez um anúncio que animou ainda mais os correntistas do banco.

Presidente da Caixa faz anúncio sobre cheque especial e anima correntistas
Presidente da Caixa faz anúncio sobre cheque especial e anima correntistas

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente anunciou que pretende abaixar os juros para 2% ao mês. Mas que isso está sendo estudado pela equipe econômica. Segundo Guimarães, essa redução pode atrair mais clientes.

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“A gente passou o cheque especial de 14% para 4%, e o meu objetivo é ir para 2%, 2,9% ao mês”, afirmou.

O presidente justificou essa redução baseado no índice de inadimplência do banco. Segundo ele, quando a cobrança era de 14% de juros no cheque especial, os endividados eram muito maiores do que nos atuais 4,9%.

Logo, o banco consegue reduzir o número de inadimplentes e aumentar a carteira com um especial mais vantajoso. Ele ainda ressaltou que o interesse da instituição é a rentabilidade. 

O presidente pretende ainda realizar uma revolução no financeiro habitacional do país, isso será feito com a nova linha de financiamento que tem juros fixos. 

Essa nova modalidade deve ser lançada no mês de março. De acordo com ele, “o banco vai tornar o acesso ao crédito mais fácil”, fazendo com que outros bancos sigam o mesmo caminho.

Nesta categoria o financiamento de 30 anos terá uma taxa de juros de 6,5% ao ano, a mais baixa do banco. O presidente não revelou as taxas que deverão ser cobradas, mas adiantou que elas serão competitivas. 

Para se prevenir de prejuízos, se os índices econômicos piorarem, o banco irá inserir na tarifa um hedge, ou seja, proteção. Isso será feito por meio da compra de títulos públicos que estejam atrelados à inflação. 

Assim, o cliente não terá perdas, assinando o contrato de longo prazo, com juros que são conhecidos no momento da assinatura do contrato. Com isso, os bancos é que ficaram com os riscos. 

“Hoje, o cliente tem o risco da TR (Taxa Referencial), que pode subir em caso de alta da Selic, e da inflação, com o IPCA. Ele terá uma taxa fixa e não terá que se preocupar com inflação. No caso da Caixa, como a gente se defende? Comprando títulos que tenham correlação com a inflação. Vou fazer um financiamento (com a compra dos títulos públicos) e vou pagar nos próximos 30 anos. Isso nunca aconteceu. Essa modalidade será uma revolução.”, afirmou.

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