Mudança do salário mínimo trará reajustes positivos para o bolso de alguns brasileiros. Com o novo piso salarial em R$ 1.039 serão alterados também os valores referentes ao seguro desemprego, abono do PIS/Pasep e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Os programas são destinados a todos os trabalhadores de carteira assinada e contarão com o mesmo índice de correção do mínimo, de 4,1%.
Seguro Desemprego
No seguro-desemprego, o valor do pagamento varia de acordo com a média salarial dos últimos três meses de registro do trabalhador. Quanto maior seu salário, mais alto será o auxílio.
Entretanto, como a lei determina um piso nacional igualitário, a parcela deste irá subir para R$ 1.039, conforme o novo valor de 2020. Este valor é o mínimo a ser pago aos recém desempregados.
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Têm direito ao seguro desemprego todos aqueles que trabalharam de carteira assinada e foram demitidos sem justa causa.
O pagamento deve ser feito de três a até cinco parcelas, a depender de quanto tempo o empregado exerceu seu oficio. Outro fator levado em consideração é a quantidade de vezes em que o mesmo solicitou o seguro.
PIS/Pasep
No caso do PIS/Pasep, o abono salarial também é pago mediante ao piso nacional. Quem sacar o auxílio a partir do calendário 2020 – 2021 já contará com o reajuste maior do que 2019.
Considerando o calendário do ano anterior, podem sacar os trabalhadores nascidos entre julho e dezembro. Na sequência será liberado para os aniversariante de janeiro a junho.
Para receber o abono é preciso ter trabalhado ao menos um mês de carteira assinada e receber até dois salários mínimos mensais (equivalente a 1.996 reais) no ano anterior ao de início do calendário. O cálculo é feito de acordo com o tempo de serviço prestado.
Os trabalhadores que só atuaram por um mês vão deixar de receber R$ 84 para receber R$ 86,58. No caso daqueles com a carteira assinada o ano inteiro, a quantia subirá de R$ 998 para R$ 1.039.
Benefício de Prestação Continuada
Por fim, o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). O auxílio também tem como valor base o salário mínimo e por isso sofrerá modificações.
Para poder usufruir do pagamento é preciso ter mais de 65 anos ou alguma deficiência que impossibilite trabalhar. É exigido também uma renda mensal de até 25% do piso nacional por pessoa da família, sendo de R$ 259,75 este ano.