Ainda vai fazer as compras nesse fim de ano? Fique ligado! Segundo um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 1 terço dos brasileiros estão fazendo dividas para poder comprar os presentes nas chamas compras de Natal.
O estudo escutou 686 pessoas das 27 capitais brasileiras e pode comprovar que muitos, mesmo já estando em situação de inadimplência, afirmaram fazer compras durante o mês de dezembro.
Ao todo, 66% dos entrevistados alegaram estar com restrições em seus CPFS. Dos 26% que informaram que vão as compras ainda nessa semana, 32% são mulheres e 28% estão localizadas nas classes C e D. “Esse número representa um aumento de 7 pontos percentuais em relação ao ano passado, que era de 19%”, informa a CNDL.
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Além disso, um número considerável informou que mesmo que estejam com débitos em aberto, irão ignora-los durante as festividades de natal e ano novo. 8% afirmou que optaram por adiar as dívidas para o mês de janeiro. 7% vão deixar de pagar alguma conta para comemorar o natal e 6% para celebrar o Réveillon.
Entre as dívidas mais citadas por eles, os cartões de crédito correspondem a 18%, internet 14%, conta de telefone 14%, conta de água ou luz 13%, e TV por assinatura 10%.
A pesquisa pode identificar que, quanto ao fim do ano de 2018, 15% dos entrevistados adquiriram débitos para poder celebrar o Natal. Atualmente, 9% ainda permanecem negativos e apenas 7% conseguiram limpar o nome, mas já entrarão em dívida na sequência.
Economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti comenta que tais estatísticas são um alerta. Segundo a especialista, mesmo que seja um período de confraternizações, é preciso estar ciente das despesas obtidas durante as compras de Natal.
Ela ressalta que não se deve deixar levar pelas emoções, pois tais gastos excessivos significam um começo de ano atordoado financeiramente.
“Planejar as despesas de acordo com o orçamento, sempre priorizando a quitação de contas. Fazer uma lista prévia do que se deseja e pesquisar preços são as atitudes mais indicadas para não extrapolar as finanças.”