Os trabalhadores foram surpreendidos com a aprovação no Congresso de aumentar o limite do saque imediato, e possibilitar o FGTS em R$998. O valor é equivalente a um salário mínimo. Embora a decisão já tenha sido aprovada pelo Senado em novembro, depende da sanção do presidente Jair Bolsonaro até a próxima semana.

O prazo final para aprovação, detalhado pela Secretaria-Geral da Presidência, é até 18 de dezembro, na próxima semana. Isso significa que o presidente deverá assinar o documento que passará a valer as mudanças até essa data. Logo depois a medida será publicada no Diário Oficial da União.
Quando receber o texto, Bolsonaro poderá vetar alguns pontos previstos pela medida, como o próprio aumento de limite dos 998 reais.
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Para realizar o repasse aos trabalhadores, a Caixa Econômica Federal aguarda assinatura do projeto para detalhar como funcionará o pagamento desse adicional. O banco havia se posicionado sobre não criar um novo calendário.
Já que o benefício só será repassado nos casos em que a conta do trabalhador tenha totalizado o valor de 998 reais até o dia 24 de julho, data de publicação da medida provisória.
Caso tenha essa quantia, os trabalhadores que já retiraram o valor equivalente a R$ 500 poderão receber a diferença do FGTS em R$998 para R$498.
Por enquanto, o calendário de recebimento do valor de até R$ 500 segue sem alterações. E vai finalizar as liberações também no dia 18 de dezembro, quarta-feira, para os nascidos em novembro e dezembro.
O saque-imediato ficará disponível para que os trabalhadores retirem o dinheiro até 31 de março de 2020. Para atender o fluxo, agências da Caixa adotam horários especiais abrindo duas horas mais cedo.
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